sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Vascaíno de Coração, 1958

Compositores: Bartolomeu Silva e Severino Melo

Intérprete: Jadir Arruda

Acompanhamento: Raimundo Lourenço e Sua Orquestra

Lançamento: 1958 (lado A do 78 rpm nº 20-0128 da Ritmos – Matriz R-5002-A).

Áudio: arquivo IMS

Foto: revista Radiolândia de 19/07/1958.

 

 



 Letra:

 

Sai de um peito de fé este hino

Sai de um peito de um bom vascaíno

Para já da fama e feliz

Cantar alegre em todo o país.

 

Coro: Sai de um peito de fé este hino

Sai de um peito de um bom vascaíno

Para já da fama e feliz

Cantar alegre em todo o país.

 

Vasco da Gama

Tu és o clube que tenho no coração

Sempre foste e serás para sempre

A minha maior adoração.

 

Tu tens um passado de glória

Teu presente me faz orgulhoso

No futuro também hás de ser

Dentre todos o mais poderoso.

 

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Sou Vascaína, 1957

Compositor: René Bittencourt

Intérprete: Olivinha Carvalho

Lançamento: 1957 (lado A do 78 rpm nº 5.743 da Copacabana – Matriz M-1857).

Áudio: arquivo IMS

Foto: revista do Vasco de junho de 1960.

 


 


 

Letra:

 

Grande na terra, grande no mar

Vasco da Gama, glorioso pavilhão

Tua grandeza tão singular

Cabe inteirinha no meu coração.

 

Grande na terra, grande no mar

Vasco da Gama, glorioso pavilhão

Tua grandeza tão singular

Cabe inteirinha no meu coração.

 

Vasco da Gama, Vasco da Gama

As tuas cores combinadas são tão belas

Me fazem recordar aquela história

A história das famosas caravelas.

 

Vasco da Gama, como eu adoro

Essa bandeira tantas vezes heroína

Eu grito na vitória ou na derrota:

(Coro: Casaca! Casaca!)

Sou vascaína.

 

A coluna “Ronda Diária”, de José Araújo, publicada em O Jornal 01/02/57 anuncia: “Vai ser lançada pela fábrica de ‘Discos Copacabana’ a marchinha ‘Eu sou vascaína’ — que dizem ser formidável —, gravada por Olivinha Carvalho, ardorosa vascaína, em homenagem ao campeão da cidade”. Em 1956, o Vasco venceu o Campeonato Carioca, e a música foi lançada no ano seguinte.

 

 

A paixão de Olivinha Carvalho pelo Vasco era notória e foi tema, por exemplo, de uma reportagem especial para revista Radiolândia de 22/01/55.

 

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Vasco e Flamengo, 1955

Compositores: Francisco Malfitano e Murilo Caldas

Intérpretes: Murilo Caldas, Linda Marival e Orquestra

Gravação: 10/02/1955 (lado A do 78 rpm nº 13.808 da Odeon – Matriz 10439).

Áudio: arquivo IMS

Foto: Diário de Natal de 28/07/1952

 

 


 Letra:

 

Ele: Sou Vascaíno de coração.

Ela: Eu sou Flamengo, bicho-papão.

Ele: Não acredito que o Vasco vá perder.

Ela: Pois o Flamengo o Vasco vai vencer.

 

Ele: Olá garota, não faz farol.

Ela: Só no Flamengo é que se joga futebol.

Ele: Vamos fazer uma aposta, minha nega.

Ela: Pois não, seu moço, aqui está minha pelega.

Ele: Opa!

 

Ele: Sou Vascaíno (Ela: É, não é?) de coração.

Ela: Eu sou Flamengo, bicho-papão.

Ele: Não acredito que o Vasco vá perder.

Ela: Pois o Flamengo o Vasco vai vencer.

 

Ele: Olá garota, (Ela: O que é que há?) não faz farol.

Ela: Só no Flamengo é que se joga futebol.

Ele: Vamos fazer uma aposta, minha nega.

Ela: Pois não, seu moço, aqui está minha pelega.

Ele: Opa!

 

Ele: O seu juiz deu a saída

O papão levou logo uma punida

O Dequinha no Vavá fez logo um pau

Sabará deu um centro batatal

Vejam só que coisa preta, o Pinga visou a meta

Ademir entrou na área e fez o gol de bicicleta.

 

Coro: Gol de bicicleta!

 

Ela: Não está direito!

Ele: Não está direito o quê?

Ela: Fizeram um pau no jogador!

Ele: Que fizeram pau coisa nenhuma!

Ela: É, mas no segundo tempo é que nós vamos ver.

Ele: Então vamos ver o segundo tempo.

 

Ela: Não me amole, ó seu lambão.

Ele: O pranto é livre, meu coração.

Ela: É na virada que o Flamengo vai jogar.

Ele: É... É na virada que o placar vai aumentar.

 

Ela: Aí no Vasco...

Ele: O que é que tem?

Ela: Só vejo bonde.

Ele: E lá no Mengo futebol existe há onze.

Ela: Os vascaínos são gargantas da cidade.

Ele: E assim mesmo a Cruz de Malta é uma verdade.

 

Ela: Taí um time de qualidade

Ele: Ai!

Ela: É o Benitez quem dá dribles à vontade

Ele: Lá vem ele!

Ela: O Zagallo faz misérias no salão

Ele: Que horror!

Ela: O Joel já passou com exatidão

Ela: Ai meu Deus, que coisa louca,

O Rubens pinta o sete

Entrou o grande Índio e fez o gol de patinete.

 

Coro: Gol de patinete!

 

Ele: Quer dizer que...

Ela: Dois bicudos...

Ele: Não se beijam!

 

Murilo Caldas era irmão de Sílvio Caldas e foi casado com Linda Marival. Na música acima, são citados jogadores famosos da época: Vavá, Sabará, Pinga e Ademir (do Vasco) e Dequinha, Benitez, Zagallo, Joel, Rubens e Índio (do Flamengo).

Há duas músicas anteriores de Murilo Caldas sobre a rivalidade de torcidas. A primeira, “Torcidas Renitentes” foi gravada com sua primeira esposa, Lolita França e lançada em agosto de 1940 (Columbia nº 55.238-a). Nela, o tema é a rivalidade entre Fluminense e Flamengo, sendo Lolita França a tricolor e Murilo Caldas o flamenguista.

De outubro de 1953, já com Linda Marival, é “São Paulo x Corinthians” (composta em parceria com Francisco Malfitano e lançada pela Copacabana sob o nº 5.158-A). Nessa marcha, Murilo Caldas é o são-paulino e Linda Marival a corintiana.

 

Última Hora de 01/04/1955


Diário de Pernambuco de 22/08/1952

Flamengo x Vasco, 2011

Compositores e Intérpretes: Melão e Mara Reprodução: Youtube – Gleison Santos     Letra:   Eu vou botar meu time em campo, Meu t...