sexta-feira, 28 de abril de 2023

Nosso Vasco Campeão, 1998

Compositores: Roberto Carlos e Erasmo Carlos

Intérpretes: Erasmo Carlos e Gugu Esteves

Lançamento: 1998 (Faixa 3 do CD Vasco da Gama 100 anos de sucesso)

Áudio: acervo pessoal

Foto: encarte do disco (acervo pessoal)

 

Letra:

 

Que bonito é...

O início da constelação

De estrelas amarelas

Na bandeira do Vascão...

 

Sai da frente

Que o nosso Vasco vai passar

Grande como é sua torcida

Unida pra fazer seu time campeão (mas que emoção)

Nas águas da vitória eu vou nadar

E no Maracanã vou festejar

Cruz de Malta no peito do Almirante

Fé em Deus o nosso eterno comandante

 

Obrigado, a bola vai rolar

O bicho vai pegar, e a rede balançar

Encantado, por essa multidão

De preto e branco

E a Cruz de Malta no lugar do coração.

 

No centenário do Vasco foi lançado o CD comemorativo “100 anos de sucesso”, com 11 faixas (entre regravações e inéditas) cantadas por torcedores famosos. A música composta pelos vascaínos Roberto e Erasmo Carlos é a faixa 3 do CD, e esteve também presente em “Vamos todos cantar de coração – O Show” (2012).

 

 

Erasmo Carlos cita o Vasco no primeiro verso de outra de suas músicas, “Pega na Mentira”, de 1981:

 

Zico tá no Vasco, com Pelé

Minas importou do Rio a maré

Beijei o beijoqueiro na televisão

Acabou-se a inflação

 

Zico e Pelé, embora não tenham sido jogadores do Vasco, chegaram a vestir a camisa cruzmaltina.


Pelé em 1957, no Torneio Internacional do Morumbi, que teve jogos no Rio de Janeiro e em São Paulo. O time principal do Vasco estava em excursão na Europa, e foi formado um Combinado Vasco-Santos para disputar as partidas. No Rio, o Combinado utilizou o uniforme vascaíno e, em São Paulo, o santista. Pelé fez três jogos com a camisa do Vasco (contra Belenenses, Dínamo Zagreb e Flamengo) e marcou cinco gols.  

 

Em 1969, após fazer o milésimo gol no Maracanã pelo Santos contra o Vasco, Pelé voltou a vestir a camisa cruzmaltina, durante as comemorações.

  

Zico em 1993, quando participou do amistoso de despedida de Roberto Dinamite.


Placar, agosto de 1998

sexta-feira, 21 de abril de 2023

É uma doença (Febre Vascaína), 1993

Compositor: Aldir Blanc

Foto: Placar de outubro de 1993

 

Letra:

 

Naquela tarde chuvosa no Maracanã

O goleiro do Bangu bobeou, Vavá marcou

Na arquibancada molhada o negro e o português por antecipação

Tinham em mãos o caneco de 56.

Daquela tarde aos 10 não me esquecerei:

Fui pra Rua dos Artistas, me gripei, caí de cama.

Doído, com 40 graus, encolhido dentro do pijama,

Contraí essa doença: ser Vasco da Gama!

O Expresso veio com Carlos Alberto, Paulinho e Bellini,

Laerte, Orlando e Coronel completavam a defesa do time.

Sabará na direita, o esquecido Livinho e Vavá.

Grande Walter Marciano e o Pinga pra fechar.

A cada grande vitória renasce o menino

Que agita o pendão cruzmaltino.

Esse é o segredo que existe em qualquer vascaíno.

 

A letra acima foi publicada na revista Placar nº 1088, de outubro de 1993, em uma reportagem sobre compositores vascaínos. Dizia o texto: “Vascaíno ‘doente’, Aldir cantou sua paixão pelo clube no samba ‘Gol Anulado’, gravado por João Bosco, parceiro na composição, em 1974. Mas tem outra letra inédita, inspirada pelo Vasco e dedicada ao Lulu, dono de um bar no centro do Rio, que Placar publica [...] com exclusividade.”

Os versos, nunca musicados, se referem ao título do Campeonato Carioca de 1956, quando o Vasco foi campeão com uma rodada de antecedência, ao derrotar o Bangu. O poema está também no livro que Aldir Blanc escreveu em parceria com José Reinaldo Marques “A Cruz do Bacalhau” (2009) e foi bastante reproduzido em reportagens sobre o falecimento do compositor, ocorrido em 04 de maio de 2020.

Jornal dos Sports, 16/12/1956

Flamengo x Vasco, 2011

Compositores e Intérpretes: Melão e Mara Reprodução: Youtube – Gleison Santos     Letra:   Eu vou botar meu time em campo, Meu t...