Compositores: Martinho da Vila e Nei Lopes
Intérpretes: Martinho da Vila e Mart’nália
Lançamento: 2000 (Faixa 2 do álbum “Lusofonia”)
Áudio: acervo pessoal
Foto: acervo pessoal
Letra:
O caso é que o navegante filho de deuses marinhos
Traçou no mar um caminho pra chegar no Oriente
Zarpou e foi em frente naqueles mares bravios
Topou o desafio: outras terras, outras gentes
Lá, laiá, laiá, outras terras, outras gentes
Cruzou com feras tamanhas e heróis da mitologia
Provou sua valentia em grandiosas façanhas
Comprou e fez barganhas na busca de especiarias
Com ondas e maresia o mar é um perde e ganha
Mas a viagem valeu. Eis o Oriente afinal!
O seu feito monumental muitos outros feitos rendeu
Pra sua glória e do seu lindo Portugal, tão legal
E a saga que ele escreveu inspirou Cabral
Lá, lá, laiá, lá, lá, laiá, lá, lá, laiá
Vasco!
Lá, lá, laiá, lá, lá, laiá, lá, lá, laiá
Vasco!
Diz que foi por acaso que aportou na Bahia
Ventos ou calmaria, hoje isso não vem ao caso
Dois mil, mil e quinhentos, quinhentos anos de história
Brasil chegou nossa hora,
Vamos soprar outros ventos
Lá, laiá, laiá, vamos soprar outros ventos
Graças aos navegantes, o Vasco e depois o Pedro
E até aos réus de degredo, mandados pra tão distante
Depois naus e galeras nos pés de um alto almirante
E a cruz emocionante... virou esfera das feras
Como o Gama que o batizou, se afirmou nas regatas
Pôs negros na Cruz de Malta, fez uma revolução
Salve Nossa Senhora das Vitórias e os milagres de São Januário!
Nossa bandeira é o Santo Sudário
E o Vasco é religião
Bandeira é o Santo Sudário
E o Vasco é religião
Vasco, Vasco! Vasco, Vasco! Vasco, Vasco!...