Compositor / Intérprete: Martinho da Vila
Lançamento: 1974 (faixa 9 do LP Canta Canta, Minha Gente da RCA Victor)
Áudio: acervo pessoal
Foto: capa do disco (reprodução internet)
Letra:
Eu quis namorar a pobre
Pobretão não quis deixar
Só queria moço rico
Pra com ela namorar.
Eu quis namorar a rica
Henricão não quis deixar
Pois sonhou com moço nobre
Pra com ela se casar.
Tentei namorar a preta
O negão não quis deixar
Tinha que ser moço louro
Pra poder chegar pra lá.
Tentei namorar a loura
Seu louro não quis deixar
Tinha que ser bem moreno
Pra poder miscigenar.
Tô sem consolo
Ninguém vem me consolar
Vou cantando meu calango
Que é pra vida melhorar.
O meu calango
Que é pra vida melhorar
E minha única alegria é ver meu Vasco jogar.
Minha alegria
É ver meu Vasco jogar
Eu tô cansado de derrota
Mas não vou me entregar.
É de derrota
Mas não vou me entregar
E se a morte é um descanso
Eu não quero descansar.
Martinho da Vila é um dos torcedores ilustres do Vasco da Gama. Em 1974, ano de lançamento dessa música, ele tinha razão em cantar “minha única alegria é ver meu Vasco jogar”, pois nesse ano o time deu muitas alegrias ao torcedor e conquistou o seu primeiro Campeonato Brasileiro.
A música integrou as coletâneas: “Vasco da Gama – 100 anos de sucesso” (CD Columbia / Gol Records, 1998, faixa 8) e “Vamos todos cantar de coração – O Show” (CD Som Livre, faixa 04 e DVD).
Três anos depois de “Calango vascaíno”, o compositor lançou “Oi, compadre”, que tem em uma de suas estrofes uma menção a seu clube de coração:
Oi, compadre
Vascaíno não se engana
Temos que ser mais fiéis
Do que a
fiel corintiana
Placar, 24/08/1987 |
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